TRILHAR NO BRASIL

Amigos da Região Metropolitana da Baixada Santista que se reúnem para percorrer trilhas, explorar novos caminhos, aprendendo, admirando e ajudando a proteger o ecossistema da Mata Atlântica da nossa região.

SUGESTÕES, CRÍTICAS OU COLABORAÇÕES, envie para o e-mail: jagjornalista@gmail.com

NÃO DEIXE O SEU LIXO NAS TRILHAS (recolha e deposite em local apropriado); NÃO JOGUE RESTOS DE FRUTAS, COM SEMENTES, PARA NÃO INTRODUZIR ESPÉCIMES EXÓTICAS AO ECOSSISTEMA VISITADO... APENAS GRAVE, FILME OU FOTOGRAFE A NATUREZA!
PROCURE NÃO BEBER ÁGUA DE RIACHOS OU BICAS D'ÁGUA SEM CLORAÇÃO OU FERVÊ-LA!

domingo, 9 de outubro de 2016

Como escolher o calçado para trilha

O que é montanhismo

Bastante confundido com o alpinismo, é uma prática que consiste em subir montanhas por um percurso pedestre, sem muito estudo em relação ao caminho a ser seguido . É considerado um esporte e está ligado ao turismo ecológico. Já o alpinismo é a escalada de montanhas em um percurso previamente estudado e definido.

Uma das técnicas do montanhismo, em especial a descida em corda ou rapel, tem se destacado como alternativa mais simples de diversão e lazer, porém não é classificado como esporte por muitos. É uma atividade das mais completas para aperfeiçoamento das qualidades físicas do homem, tornando-se assim um excelente meio de se melhorar a aptidão física de um indivíduo.

Montanhismo

O que é trilha

A trilha é um caminho percorrido a pé, não necessariamente em montanhas. Pode ser feita em qualquer lugar, desde que seja ao ar livre.

O bacana na hora de sua caminhada são as inúmeras formações florestais que podem ser avistadas e exploradas. Além de que dependendo do local aonde você irá realizar sua trilha você ainda poderá encontrar macacos, tatus, cotias, lagartos, cobras, sapos, aves, entre outros.

O que levar para trilha?

Algumas pessoas levam muitos itens para fazer sua trilha/montanhismo, mas acabam esquecendo muitas vezes dos materiais essenciais para a jornada. Para facilitar a sua vida, separamos algumas dicas para fazer trilha e montanhismo.

O que levar na mochila: lanches, água, kit de primeiros socorros, remédios que você usa, protetor solar, desodorante e repelente.
Alimentação (caso fique por bastante tempo):
  • Abuse dos liofilizados. Eles são mais caros, mas são práticos e sustentam muito bem.
  • Barra de cereais, castanhas e nozes, chocolates em barra.
  • Sanduíches naturais e biscoitos.
  • Leite em pó, chocolate em pó e café instantâneo.
  • frutas como banana, maça, mexirica, peras (para quem tem pressão alta), ameixa vermelha, laranja.
Importante: Antes de sair de casa,  verifique sua mochila  se você não está carregando mais do que o seu corpo agüenta. Depois das primeiras subidas o que antes parecia leve, pode “se tornar pesado”. Avalie bem o que é realmente necessário.. Com a mochila mais leve você caminha melhor, mais rápido e não força tanto seu corpo.

O que não fazer em trilhas?
 Extremamente importante que não consuma bebidas alcoólicas quando estiver nas fazendo trilha. Alguns acreditam na ilusão de que o álcool aquece o corpo, mas muito pelo contrario, o álcool pode matar por hipotermia (ele expulsa o calor dos órgãos internos e dá a falsa sensação de calor na pele). Além de tirar o senso de direção e perigo. Inclusive em alguns parques nacionais é proibido ingressar portando bebidas alcoólicas.

Evite também o som alto, não jogue lixo no mato, não pise nos pertences alheios, seja cordial, respeitoso e prestativo. Nas montanhas e trilhas todo mundo é amigo e se ajuda.


Quais são os melhores tipos de calçado para a aventura?

Essa é a parte mais importante de sua jornada: escolher um calçado para a trilha. Escalar uma montanha não é apenas esforço físico. Existem inúmeros detalhes que influenciam numa expedição e que somente com a experiência conseguimos realizar um bom planejamento que nos ajudará no sucesso de uma escalada. Dentre estes detalhes, escolher o calçado ideal para sua escalada poderá ser fundamental para sua expedição.
Muitas vezes um tipo de calçado para trilha que não foi bem escolhido pode estragar toda a sua caminhada, pois o sapato pode rasgar e, dependendo da altitude, o seu calçado pode não aquecer seus pés da melhor maneira. Portanto, seguem abaixo algumas dicas essenciais de qual tênis para trilha é melhor para você.


Bota militar: esse é o tipo de calçado mais usado para qualquer atividade ao ar livre no Brasil. Geralmente equipamentos militares são sinônimos de boa qualidade, o que não é de todo verdade. A maioria dos equipamentos militares tradicionais são péssimos para o montanhismo. As botas militares são feitas de couro, que é um material pesado e duro e que se ainda não estiver “amaciado” pode lhe causar bolhas. Para piorar, o couro quando molha absorve a água, ficando ainda mais pesado e molhando ainda mais seu pé. Este tipo de bota não é recomendável para qualquer atividade na montanha.

Botas de cano alto: existem no mercado inúmeras botas de cano alto feitas especialmente para o montanhismo. Muitas marcas famosas fabricam essas botas com os melhores materiais do mercado, como o GoreTex® , que permite que seu pé respire ao mesmo tempo em que é semi-impermeável de fora para dentro. Porém apesar de resistentes, essas botas geralmente pecam em conforto.
Botas de cano baixo: as boas marcas de calçados de aventura fabricam botas de cano baixo. Em geral, elas são semelhantes a um tênis comum, mas com um visual mais aventureiro. Essas botas são menos resistentes que as de cano alto mais robustas, entretanto agüentam mais que os tênis convencionais. A grande vantagem deste tipo de calçado é que ele é leve e confortável.

Tênis de corrida: é quase um tênis de corrida, aliás, esses tênis são versões “outdoor” de tênis de corrida. Não recomendo que utilizem um desses para encarar uma trilha de lama ou com chuva em montanha. Eles foram feitos para correr em trilhas bem consolidadas com finalidade atlética simplesmente.

Tênis comum: esses tipos de tênis são muito abrangentes, e por isso eles podem ser tanto os piores calçados para o montanhismo quanto uma boa alternativa para se economizar grana. Saber escolher um tênis comum para usar na montanha é difícil e isso é uma coisa de cada um, e depende onde você for usar, pois geralmente só você para avaliar se aquele seu tênis serve ou não para pegar uma trilha com muita água ou então bastante seca. Cabe também cada um ter o bom senso de escolher algo descente que não vai prejudicar seu pé ou soltar a sola no meio do caminho.

Papetes: a vantagem do uso das papetes é que elas são pequenas, leves e confortáveis. Numa montanha ela pode ser interessante, pois você pode fazer a aproximação com ela e escalar com uma bota dupla. Assim, a papete não te incomodará quando você tiver que carregá-la na mochila. Mesmo que você não goste da idéia de fazer uma trilha com uma papete, é sempre bom ter uma para os dias de acampamento, quando você precisa sair da barraca e não que tenha que ter todo o trabalho de calçar uma bota por exemplo. A desvantagem é que em uma papete aberta entram muitas pedrinhas. Para isso existem modelos que são fechados na frente, evitando que isso venha a acontecer.

O problema se usar uma papete é o clima, principalmente se o lugar for molhado, o que limita seu uso às baixas altitudes. No entanto, Maximo Kausch chegou ao cume do Mont Blanc em 2003 usando uma, o que não é muito recomendável, mas é uma possibilidade para quem já está bem treinado. A papete pode ser uma opção estratégica e econômica para sua aproximação na montanha.

Botas duplas: são aquelas botas rígidas e robustas utilizadas em alta montanha. Uma bota dupla precisa ser impermeável e isolar o seu pé do frio, ao mesmo tempo em que ela tem que respirar para que seu suor não encharque seu pé. Existem três tipos de botas duplas:
  • Botas semi-rígidas: são botas mais leves e desenhadas para altitudes alpinas. Sua vantagem, além do peso, é que elas podem ser utilizadas também na aproximação, embora eu não recomende. Sua desvantagem é que em locais mais frios, com altitudes maiores, elas podem deixar seu pé congelar.
  • Botas plásticas: são botas bastante robustas e seguras para os Andes. Elas são especialmente um grande problema para serem carregadas na aproximação, porém é um mal necessário.
  • Botas “over boot”: são as botas polainas, muito boas, porém enormes e pesadas. Desenhadas para escaladas no Himalaia ou em locais muito frios, como no Alaska.
    Fique atento ao material do seu calçado, o que envolve os couros e tecidos, assim como também os solados. Se o calçado que você experimentou tem uma estética agradável, porém ele está te incomodando, experimente outro tipo.
E lembre-se que seus pés precisam descansar!
Lembre-se que durante a caminhada, especialmente as mais longas, você precisa parar algumas vezes para tomar fôlego, beber um pouco de água e recuperar as energias. Seus pés também precisam. Nas suas paradas para descanso, tire o calçado, deixe os pés respirar e coloque suas pernas para cima. Ao invés de colocar a mochila como encosto para a cabeça, coloque-a como suporte para que suas pernas fiquem um pouco mais elevadas do que o resto do seu corpo, fazendo o sangue circular melhor pelo seu corpo, restabelecendo o equilíbrio e facilitando o descanso.

Se mesmo com todos esses cuidados com os pés as bolhas insistirem em aparecer não entre em pânico! Não estoure a bolha de qualquer maneira. O ideal é que você tenha agulha fina esterilizada ou esterilize-a na hora, furando a bolha e costurando-a com uma linha, também fina, para que a pele não cole e se encha de fluido novamente. E jamais tire a pele solta. Você criará uma ferida extremamente dolorida e com maior risco de contaminação.

fonte: http://www.anitaacontece.com.br/como-escolher-o-calcado-para-trilha/

quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Opção de turismo, Fortaleza da Barra abre Trilha do Goés à visitação

A partir deste domingo estará aberta a Trilha do Góes, que dá acesso a belezas naturais do entorno


23/01/2016 - 13:55 - Atualizado em 23/01/2016 - 14:14


Ruínas do antigo Paiol (Foto Luciana Sotelo)
Monumento militar que teve como meta afastar possíveis invasores há mais de quatro séculos, a Fortaleza de Santo Amaro da Barra Grande hoje quer o oposto: atrair cada vez mais gente para suas instalações. E a partir deste domingo (24), uma boa arma estará à sua disposição para alcançar esse objetivo: a Trilha do Góes, um trajeto histórico de 1,4 quilômetro que leva o visitante até a bucólica praia de mesmo nome, em Guarujá.
Para isso, às 10 horas será reaberto o Portal Espanhol, que dá acesso ao novo roteiro turístico. Nesse primeiro dia, será oferecido um café da manhã de boas-vindas, e a caminhada começará às 10h30 – mas é preciso agendar antes.
A secretária adjunta de Cultura de Guarujá, Patrícia Regina Gomes de Lima, conta que essa estrutura foi projetada em 1714 pelo brigadeiro João Massé, engenheiro militar espanhol, para reforçar o sistema de segurança da fortaleza. Ele ampliou a muralha ao longo do canal, suprimiu o antigo armazém de pólvora (atual capela) e criou o paiol de pólvora, que também tem uma trilha. 

“A Trilha do Góes é mantida pela comunidade, e há um monitor que fará o acompanhamento dos visitantes gratuitamente, que também mora lá”, afirma a secretária.
A trilha é apenas um dos atrativos do local. Localizada em um ponto estratégico de Guarujá, entre as praias do Góes e Santa Cruz dos Navegantes, a Fortaleza possibilita visão privilegiada de toda a Baía de Santos.
Ali, os visitantes têm acesso ao conjunto arquitetônico secular, a canhões, ao museu de réplicas de embarcações do período colonial e à Trilha do Paiol, que fica no Morro da Barra Grande. De difícil acesso, ela leva até as ruínas do antigo paiol de pólvora, que fica no alto do morro.

Outros locais
O acesso à fortaleza é feito por outra trilha, a da Fortaleza de Santo Amaro da Barra Grande, que começa em Santa Cruz dos Navegantes, ou por embarcações vindas da Ponte dos Práticos, em Santos.
Agora, por meio dessa trilha, o visitante que for ao local também poderá se refrescar na Praia do Góes ao final do trajeto. “Uma dica é combinar com o barqueiro para dar uma esticada até a Praia de Sangava, ali próximo. Há possibilidade de fazermos uma parceria para que fique sempre alguém à disposição para esse trajeto”, conta Patrícia. Outra atração é a Feira Navegantes, com exposição de artesanato e culinária local, que volta a ser realizada a partir da metade de fevereiro, assim como o projeto Quintas no Museu.

Desativação
Construída há 432 anos, a Fortaleza de Santo Amaro da Barra Grande foi desativada em 1905, após 312 anos de atividade na defesa de Santos. Desocupada totalmente na década de 1970, passou por um longo período de abandono e foi restaurada em 1992. Em 1993, passou a ser administrada pela Universidade Católica de Santos (UniSantos). Entretanto, desde agosto de 2012 está sob responsabilidade da Prefeitura de Guarujá. Em 30 de junho de 2014, no aniversário de emancipação da Cidade, foi assinada uma lei municipal criando, ali, o Museu Histórico da Fortaleza da Barra Grande.
Visitação
A Fortaleza da Barra Grande está aberta à visitação de terça a domingo, das 9 às 18 horas. A Trilha do Góes abre de sexta-feira a domingo, com saídas às 10 horas (em grupos de até 20 pessoas). Para agendar é preciso ligar no telefone (13) 3384-6194 ou mandar e-mail para fortalezadabarra@gmail.com
Unesco 
Já considerada patrimônio nacional, a Fortaleza de Santo Amaro da Barra Grande está entre bens culturais incluídos pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) na Lista Indicativa brasileira do Patrimônio Mundial. Isso significa que, futuramente, poderá ser apresentada ao Comitê do Patrimônio Mundial para, possivelmente, receber o título de Patrimônio Mundial.
fonte: http://www.atribuna.com.br/noticias/noticias-detalhe/guaruja/opcao-de-turismo-fortaleza-da-barra-abre-trilha-do-goes-a-visitacao/?cHash=1b8b767b457937aa6778927b1f774a70





sábado, 23 de agosto de 2014

QUEM "FAZ" TRILHA NO PARQUE ESTADUAL DA SERRA DO MAR SEM AUTORIZAÇÃO PAGA MULTA DE R$ 10 MIL

Homens perdidos na Serra do Mar falam após resgate: “Assustou”
21/07/2014

O Corpo de Bombeiros resgatou na tarde desta quarta-feira (16), dois homens que se perderam na Serra do Mar, em Cubatão, na Baixada Santista, litoral de São Paulo. Eles vieram do ABC Paulista e ficaram cerca de 12 horas perdidos após terem se aventurado em uma trilha sem autorização e a presença de um guia. Eles foram resgatados sem ferimentos.
Após terem sido avisados que os dois homens estavam perdidos na região os bombeiros utilizaram o Helicóptero Águia da Polícia Militar para localizar os homens. “Nós os localizamos em um ponto perto de uma cachoeira e o sobrevoo consistiu em uma avaliação do local para definir qual a técnica que o Águia iria utilizar para retirar os homens de lá. Pelas condições do local onde eles se encontravam, só foi possível retirá-los por meio do cesto”, explica o Capitão da Polícia Militar Adriani de Souza.
serramar5.fw
O resgate teve que ser feito em duas viagens para garantir que os dois rapazes fossem retirados em segurança. “Nos assustamos após ver o caminho que teríamos que fazer, era muito desnível, a gente não tinha apoio nenhum em mata. Nessa hora a gente preferiu não se arriscar. Poderíamos ter encontrado um caminho, mas preferimos ligar para não correr riscos e chegar em segurança”, diz o garçom Tiago Gonçalves de Souza.
Os dois turistas não possuíam autorização para fazer a trilha, o que é obrigatório segundo os bombeiros. Além disso, eles podem ser obrigados a pagar multa que pode chegar a até R$10 mil. “’Aqui é uma área de Parque Estadual então é necessária uma autorização do gestor do parque para realizar essa trilha então teoricamente eles não tem essa autorização. Já ocorreram acidentes graves e até fatais. É um local com muitas cachoeiras, muitas quedas então o principal risco é cair de um nível ao outro, onde podem ocorrer ferimentos graves”, conclui o Capitão do Corpo de Bombeiros Renato Abreu do Carmo.
fonte: http://www.pilotopolicial.com.br/homens-perdidos-na-serra-mar-falam-apos-resgate-assustou

TRILHAS NO PARQUE ESTADUAL DA SERRA DO MAR

Meio Ambiente17/09/2013

Cubatão oferece passeios gratuitos por trilhas no Parque da Serra do Mar

Semana da Mata Atlântica integra os municípios da região metropolitana 
 
Quem deseja escapar da selva urbana por algumas horas, deixando para trás os constantes congestionamentos, pode explorar trilhas ao longo de rios e ser recompensado por um banho refrescante em piscinas naturais. Não é preciso preparo físico ou encarar uma aventura de risco. Basta entrar em contato com o Núcleo Itutinga Pilões do Parque Estadual da Serra Mar para agendar uma visita monitorada, sem qualquer custo. Há percursos específicos para cada nível de esforço físico.

A informação foi divulgada pelo gestor do núcleo, Luis Fernando da Cunha, durante a abertura da 1ª Semana da Mata Atlântica da Região Metropolitana da Baixada Santista, na tarde desta terça-feira (17). Até o próximo dia 22, sempre das 9 às 17 horas, no Novo Anilinas (Av. Nove de Abril, s/nº), o público poderá conferir ações de conservação e sustentabilidade desenvolvidas pelas prefeituras da região, empresas e instituições. A programação inclui exposições, palestras, minicursos, oficinas e dinâmicas.

"Este evento ajuda a promover a integração entre os municípios", comentou Cunha. "Aqui o público pode conferir as práticas sustentáveis que cada cidade ou empresa está realizando". O evento, itinerante, a cada ano será realizando em uma das nove cidades da região metropolitana. "Dessa forma, dentro de 9 anos estará de volta a Cubatão". Ele informou ainda que os passeios monitorados ocorrem de terça a sexta-feira, das 8 às 17 horas e aos sábados as 8 às 12 horas. Outras informações pelos telefones 3377-9154 e 3361-8250.

Turismo - A secretaria de Meio Ambiente de Cubatão, Ana Maria Rodrigues de Oliveira, destacou que 60% da área da cidade faz parte de núcleos de conservação ambiental. "Temos uma muralha verde abraçando a cidade, além de rios e cachoeiras. Por isso, queremos que Cubatão seja reconhecida como estância turística. Somos um exemplo de preservação".

Ana Maria informou que dentro de seis meses Cubatão deve contar com um plano municipal de preservação da Mata Atlântica. "Um grupo de trabalho está empenhado na elaboração. Cada município da região deverá contar com seu plano, de forma a assegurar a preservação da mata".

Também compareceram à solenidade, representando a Agência Metropolitana da Baixada Santista (Agem) e o Conselho de Desenvolvimento da Baixada Santista (Condesb), Francisco Gomes da Costa Neto; e pelo Santos e Região Convention and Visitors Bureau, Alexandre Nunes Afonso.

Evento - A iniciativa é resultado da parceria da Fundação Florestal, por meio do Núcleo Itutinga-Pilões do Parque Estadual Serra do Mar, com o Condesb, Agem, Prefeitura de Cubatão, Prefeitura de São Vicente e a Coordenadoria de Educação Ambiental de São Vicente (CEA).

O evento integra diversas instituições regionais, que divulgam suas ações e serviços em estandes montados no local. Além da Prefeitura de Cubatão, participam: a Fundação Florestal, por meio do Núcleo Itutinga-Pilões; Santos e Região Convention & Visitors Bureau; Cooperativa Caminhos do Sol - Praia Grande; Recyclo Ambiental - Serviço e Comércio de Produtos Recicláveis; Escola Politécnica Treinasse - Ensino Médio/Ensino Técnico; Secretaria da Defesa Civil de São Vicente; Condesb; Agem; Prefeitura de São Vicente; CBH-BS - Comitê de Bacias Hidrográficas da Baixada Santista; Sasip - Associação dos Proprietários do Iporanga (Loteamento Iporanga); Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Praia Grande; Aquário Municipal de Santos; Centro de Capacitação e Pesquisa em Meio Ambiente (Cepema-USP) - PJ MAIS (Programa de Jovens - Meio Ambiente e Integração Social);  CDHU; Instituto Biosantos; OSCIP  União pela Cidadania Ambiental (Única); Circuito Escola Técnica na Área da Saúde; Saint-Gobain Glass; e Sesc Bertioga.

Itutinga-Pilões - Criado em 1977, o Parque Estadual Serra do Mar é a maior Unidade de Conservação do Estado. Foi passagem dos portugueses desde o Descobrimento, sendo o principal acesso do Litoral ao Planalto, com a construção de rodovias e instalação do Polo Industrial de Cubatão.

O Núcleo Itutinga-Pilões, sede local do Parque, possui grande riqueza ecológica, com espécies endêmicas e importância histórica e cultural devido aos monumentos, ruínas e do uso da região desde a época da colonização, com trilhas interpretativas e históricas. O núcleo fica na Estrada Elias Zarzur, Km 8, s/nº,  Água Fria, em Cubatão.  
 
Fotos: Júlio César Chaves
Link para fotos
Texto: Melchior de Castro Junior - Mtb 15.702
Secretaria de Meio Ambiente

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

CONTROLE AMBIENTAL EM FERNANDO DE NORONHA

Pela primeira vez na história uma praia em Fernando de Noronha é interditada por poluição

25/09/2013



 Praia do Cachorro foi fechada por conta do despejo de esgoto irregular que está sendo feito pela Companhia Pernambucana de Saneamento.

Turistas não terão acesso enquanto a praia do Cachorro estiver poluída.
Turistas não terão acesso enquanto a praia estiver poluída. 

Mapa Praia do Cachorro
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A Praia do Cachorro, em Fernando de Noronha, foi interditada pela Administração da Ilha no início da tarde desta terça (24). A interdição é temporária e vigora, inicialmente, até sexta-feira (27). A ação foi tomada por conta do esgoto que a Companhia Pernambucana de Saneamento – Compesa, está despejando irregularmente na praia. É a primeira vez na história que uma praia é interditada na ilha por poluição ambiental. A denúncia foi feita pelo blog Viver Noronha. O governo local fez uma reunião de emergência e enviou para a área técnicos das vigilâncias Ambiental, em Saúde e ainda do Coordenadoria de Meio Ambiente.

Situada logo abaixo da Fortaleza dos Remédios, esta praia possuía uma fonte com a cara de um cachorro, em bronze, vindo daí o seu nome.
Situada logo abaixo da Fortaleza dos Remédios, esta praia possuía uma fonte com a cara de um cachorro, em bronze, vindo daí o seu nome. Crédito: Ana Clara Marinho

Além de isolar a área, os turistas, os moradores e os comerciantes foram orientados a deixar a praia. “O primeiro passo é evitar que as pessoas tenham contato com a água do mar que pode estar contaminada. Nós temos a preocupação em zelar pela saúde da população e dos visitantes. A Compesa vai ser notificada e será multada pela Administração do Distrito”, informou Fernando Magalhães, gerente da Vigilância em Saúde.

O esgoto segue para a praia. Crédito: Ana Clara Marinho

A medida foi aprovada por quem recebeu a informação. “Eu acho importante, se é necessária que seja feita”, disse Lourival Lourenço, turista paraibano. “Eu acho que se for bom para todo mundo, deve ser feito”, afirmou José do Nascimento Silva, comerciante local. “Não é de hoje que este problema acontece. Estamos perdendo clientes que não suportam o mau cheio, o prejuízo é grande, espero que agora o problema seja resolvido”, disse Ney Martins, dono do Bar do Cachorro. “Esse é um problema que existe desde que a Compesa chegou a Fernando de Noronha, temos que apoiar a interdição”, falou Galdino Alves, conhecido como Manoel Cachorrão, morador da praia.

Técnicos da administração da ilha isolaram a área. Crédito: Ana Clara Marinho

Uma equipe do Instituto Chico Mendes - ICMBIO, responsável pela Área de Proteção Ambiental-APA (região que abrange a Praia do Cachorro), também esteve no local. Os analistas ambientais tinham por objetivo interditar a praia, mas como a ação já havia sido feita pelo Governo do Estado, os fiscais federais fizeram a vistoria  e orientaram que as pessoas que se encaminhem para a Praia do Meio (que é ao lado do Cachorro), também sejam informadas do problema. A Administração da Ilha vai manter profissionais no Cachorro esclarecendo os motivos da interdição.

A equipe permanecerá no local fiscalizando. Crédito: Ana Clara Marinho

O analista ambiental do Chico Mendes, Eduardo Macedo, revelou que a Compesa é reincidente no crime ambiental na mesma praia. Por conta disso, e da falta de Licença Ambiental para operação, a companhia foi multada pelo ICMBIO. “Estamos lavrando dois autos e a multa deve chegar aos 600 mil reais”, afirmou Eduardo Marcelo.

A água está visivelmente poluída. Crédito: Ana Clara Marinho

O gerente da Compesa, Djair Pinto, acompanhou o final da vistoria do Instituto Chico Mendes. Ele informou que os técnicos responsáveis para manutenção da Estação Tratamento do Sítio Histórico chegam à ilha nesta quarta-feira (25). “Logo que os técnicos chegarem iniciaremos o trabalho,  eu acredito que até a quinta (26) teremos concluído a manutenção”, previu Djair Pinto.


Fonte: Globo.com/Viver Noronha